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Há uma Primavera em cada vida

"Há uma Primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!"

Se tal evocação de Florbela Espanca nos aguça os sentidos pela poesia revestida dos tons da Primavera, não menos o faz com a mesma intensidade e elevação o Concerto de Brandenburgo No. 3 de J. S. Bach, ou em tantas outras das suas composições, com ritmos de todas as cores e brisas que refrescam-nos as emoções neste dia tão especial em que celebramos a vida de Bach. Não será coincidência o nascimento do génio da música no dia que assinala o início da primavera, consagrado Dia da Poesia. "No mundo de hoje, onde o ritmo de vida pode ser frenético, a música de Bach proporciona um refúgio – um lugar onde a complexidade da existência é destilada em momentos de pura beleza. Quer sejam experimentadas na grandeza de uma sala de concertos ou na intimidade de uma sala silenciosa, as composições de Bach têm o poder de transportar os ouvintes para um reino onde a linguagem é universal e as emoções são transmitidas através da arte do som.

O legado de J. S. Bach perdura não apenas como figura histórica, mas como criador atemporal cuja música clássica relaxante transcende fronteiras e continua a ressoar com o espírito humano. À medida que nos aprofundamos nas harmonias intrincadas e nas melodias sublimes criadas por este génio musical, somos lembrados do poder duradouro da arte para elevar a experiência humana." (Calm radio)

É com tal frescura que enaltecemos este primeiro dia de Primavera, Dia da Poesia.

Poesia que encontramos nas palavras, nos gestos, na música. Nos silêncios. Na transversalidade da arte. Também Bach era poeta. Não se lhe conhecem poemas declamados ou configurados em palavras, mas na sua linguagem da música, a sua linguagem por excelência, ofereceu à sua esposa, o "Pequeno Livro de Anna Magdalena Bach". Uma ode musical que consiste de dois cadernos manuscritos com composições para teclado (minuetos, rondós, polonaises, corais, sonatas, prelúdios, musettes, marchas, gavotas) que compõe a maior parte de ambos os cadernos e umas poucas peças para voz (canções, and arias) também são incluídas. São dois cadernos de 1722 e 1725.

Um presente que lhe consagra o seu amor.

Um presente que se perpetua pela humanidade como um privilégio das gerações pós-Bach.

Privilégio que nós, Coro Polifónico da Lapa, abraçamos, apresentando a Oratória de Natal e a Missa em si menor de Bach na temporada 2025/ 2026.


Vivyane Tavares

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